quarta-feira, 16 de maio de 2012

Melhora na economia muda hábito alimentar de brasileiros



Com o aumento da classe C no país, a chamada nova classe média, a população passou a ter maior poder de compra. Com dinheiro no bolso, o cidadão diversificou sua dieta. No entanto, ao invés de enriquecer seu dia a dia com alimentos saudáveis, os brasileiros passaram a consumir alimentos industrializados, antes deixados de lado, devido ao seu preço.

Para mudar esse novo hábito, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) recomenda que seja feita uma campanha tanto nos lares, quanto nas escolas, para alertar os cidadãos a evitar uma dieta com excesso de gordura e açúcar. A boa notícia é que o clássico da culinária brasileira continua presente na mesa das famílias, 69,1% ainda consomem feijão cinco ou mais dias na semana, por exemplo.

O grau de escolaridade também influencia na hora de escolher a dieta. Frutas e hortaliças estão presentes no cardápio de 44,5% das pessoas com 12 anos de estudo ou mais, percentual que cai para 27,5% entre quem estudou até oito anos.

Além disso, dados indicam que o hábito alimentar do brasileiro não é um dos melhores, já que apenas 30,9% consomem frutas e verduras cinco ou mais vezes por semana. Os grandes vilões das mesas brasileiras são as carnes gordas, consumidas por cerca de 34,6% dos entrevistados e os refrigerantes, consumidos por 29,8%.

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