sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tratamento osteopático em bebês

No "Saúde em Questão" desta sexta-feira, falaremos sobre a Osteopatia em um público muito seleto: os bebês.

Você sabia que a osteopatia consegue identificar e tratar sintomas que antes eram sinônimos de medicamentos e, em muitos casos cirurgia, através de técnicas manuais?

E nos bebês, não é diferente. A terapia visa trabalhar a mobilidade do corpo, pois se acredita que antes de um indivíduo desenvolver uma doença, ocorre um processo de perda de mobilidade na região, que pode ser adquirida no período intra-uterino, no parto, ou ainda, no período de crescimento. “No caso do bebê, a osteopatia retira essa barreira, para que ele possa crescer normalmente”, esclarece Dr. Gabriel Boal, osteopata.


Porém, Dr. Boal explica que a recomendação ao tratamento é feita também quando a doença já está instalada. “Cólicas e disfunções gastrointestinais, refluxo, assimetrias de crânio, otites, irritabilidade e alterações do sono, são algumas das principais indicações e que apresentam excelentes resultados ao tratamento, em um curto prazo de tempo”. 

O tratamento

É feito de uma maneira muito suave. Com o uso das mãos, o osteopata trabalha as diversas áreas do corpo do bebê, conforme a necessidade do tratamento. “Na maioria das vezes, são abordadas regiões abdominais (por causa das vísceras: estômago, fígado, intestino, etc.) e, principalmente, o crânio, onde estão localizados os grandes centros de controle motor e das vísceras”, complementa Dr. Yamaguchi, profissional da Clínica Reacciona.

Em média, 3 a 4 sessões são necessárias para a melhora significativa, mas com a ressalva de que cada caso é um caso e a individualidade irá determinar o melhor prognóstico ou não do paciente. É fundamental ressaltar que a figura materna é muito importante no tratamento, visto que, muitas vezes, os bebês só sentem-se seguros e confortáveis com a presença dela.

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