quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fisioterapia para intercrises de asma

Na asma o diâmetro dos bronquíolos diminui mais durante as expirações do  que durante as inspirações, pois o aumento da pressão intrapulmonar durante  o esforço expiratório comprime de fora para dentro as paredes dos bronquíolos.

Como os bronquíolos já estão parcialmente ocluídos, a diminuição adicional de seu calibre como conseqüência da compressão externa, provoca uma obstrução especialmente intensa durante as expirações.


Na maioria dos casos de asma, perde-se a capacidade de utilizar o diafragmana respiração e expandir as áreas basais dos pulmões. Além disso, o tórax está freqüentemente tenso e os músculos do pescoço encontram-se em contraçãovigorosa, tornando quase impossível à respiração diafragmática. Porconseguinte, deve-se ensinar ao paciente a relaxar a parte superior do tórax e utilizar o diafragma na respiração. Em todos os exercícios, o objetivo consiste em ajudar o paciente a esvaziar os pulmões. Muitos exercícios para fortalecer o diafragma atuam através do seu efeito direto sobre o diafragma e através do fortalecimento de suas inserções.

E importante ajudar o paciente a aumentar o tempo de expiração. A primeiraetapa consiste em tentar reduzir o tamanho do tórax durante a expiração. Uma vez conseguido isto, o paciente pode aumentar o tempo de expiraçãocomprimindo o tórax com as mãos durante a expiração. Portanto, o tratamentofisioterapêutico durante as intercrises de asma incluem: exercícios parafortalecer os músculos utilizados na respiração (diafragma, músculos costaislaterais, músculos dorsais, músculos abdominais), proporcionando tambémexercícios para melhorar a postura.

Nesse período o paciente geralmente não apresenta nenhum sintoma e os  exames podem ser normais. É nesse momento que ele deve ser encorajado a realizar um acompanhamento com o fisioterapeuta, que buscará melhorar o condicionamento físico do mesmo, para que se possa realizar as atividades do dia-a-dia sem precipitar uma crise. Isso não quer dizer que o paciente não vai ter mais crises, mas ele as enfrentará melhor quando vierem. Em muitos casos, o paciente consegue diminuir a freqüência das crises com a fisioterapia. Orelaxamento também é importante na prevenção das crises.

O problema maior é que o paciente que não está em crise não acha necessário realizar tratamento fisioterápico, pois não está sentindo nada. Quando vier a crise, porém, ele não estará tão forte para superá-la melhor e maisrapidamente, podendo até necessitar ser hospitalizado. Um bom acompanhamento médico é imprescindível aos portadores de asma, e o tratamento fisioterapêutico pode auxiliar muito na recuperação e readaptação do paciente à vida diária.

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