segunda-feira, 14 de março de 2011

Consumindo carne vermelha

A ingestão de carne vermelha está relacionada à maior prevalência de doenças cardiovasculares e de diversos tipos de câncer. Conseqüentemente, também tem ligação com o aumento do risco de morte.

Estudos mostraram que entre 332.263 homens e 223.390 mulheres, o registro de mortalidade por todas as causas foi estatisticamente significativo nas pessoas com maior ingestão de carne: 31% maior entre os homens e 36% maior entre as mulheres. Na avaliação de mortalidade por câncer, percebeu-se um aumento de 20% nos indivíduos com elevada ingestão de carne vermelha. No caso das doenças cardiovasculares, o aumento foi de 27% para os homens e 50% para as mulheres.


Há diversas hipóteses para tal associação: a própria composição da carne, por seu maior teor de gordura saturada e ferro, a formação de compostos durante o seu aquecimento e os conservantes utilizados na preservação (nitritos) podem estar ligados ao aumento do risco de desenvolvimento dessas doenças.

Segundo especialistas, fatores como sedentarismo, tabagismo e obesidade, associados ao consumo de carne, aumentam a suscetibilidade. Os carnívoros inveterados não têm muitas alternativas para se prevenir dos problemas decorrentes. Cozinhar a carne em água ou comê-la crua seriam as duas formas que não se associam ao crescimento do risco de câncer de intestino. Mas, considerando todos os riscos no geral, o ideal é consumir o mínimo possível (menos de 20 gramas por dia) de carnes processadas ou, se possível, não consumir. O mesmo serve para churrasco, grelhados e outras formas não cozidas ou cruas.

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